Comentários, opiniões, críticas: uma contribuição.
Existem várias formas de se posicionar frente a uma proposta alheia: apresentar uma melhor; uma idêntica, ampliando os argumentos em favor da primeira; apresentando uma recheada de equívocos, contribuindo para a primeira rever aspectos obscuros ao entendimento do autor da terceira; exercer uma crítica construtiva elencando as possíveis contradições, contribuindo, também, para seu aperfeiçoamento e, finalmente, atacar a proposta, ignorando-a em si mesma, dirigindo ofensas pessoais ao seu autor baseadas em preconceitos ideológicos centrados na dicotomia reducionista entre esquerda x direita. Independentemente de ser considerada socialmente justa, a proposta é rejeitada porque foi apresentada pelo outro. Esse comportamento geralmente está mo...tivado pela ignorância, ingenuidade ou por objetivos escusos. Este último, na defesa de interesses pessoais ou de um grupo reduzido, visando a manutenção de privilégios ou a conquista destes. Consequentemente, contrariando o interesse coletivo, ou melhor, público. Esse posicionamento se explica, em parte, porque, seres humanos passíveis de falhas, às vezes, conduzimos nossas ações contaminados pelos vícios em vez de pelas virtudes do espírito.
Infelizmente, TA, a predominância da última posição, em detrimento da primeira, em alguns comentários, nada contribui para o amadurecimento intelectual do grupo. Irrita os participantes do debate, afastando aqueles que contribuem efetivamente na busca de um consenso possível, fundado numa ética universal.
Nossa contribuição será mais eficaz se refletirmos antes de fazermos determinados comentários.
Apoiemo-nos em Gadamer, para justificar possíveis lacunas em nosso discurso. Referindo-se ao “princípio supremo de toda hermenêutica filosófica”, ele afirma que “nunca podemos dizer totalmente aquilo que nós queríamos dizer”. E não estava se referindo ao receio de perseguições políticas, represálias ou quaisquer outros tipos de agressão, e sim, à linguagem. Crítica direcionada, inclusive, às verdades absolutas, conceitos definitivos que engessam o pensamento, impedindo o aprofundamento filosófico e o avanço científico.
Abraços.
Iremar de Paula
Existem várias formas de se posicionar frente a uma proposta alheia: apresentar uma melhor; uma idêntica, ampliando os argumentos em favor da primeira; apresentando uma recheada de equívocos, contribuindo para a primeira rever aspectos obscuros ao entendimento do autor da terceira; exercer uma crítica construtiva elencando as possíveis contradições, contribuindo, também, para seu aperfeiçoamento e, finalmente, atacar a proposta, ignorando-a em si mesma, dirigindo ofensas pessoais ao seu autor baseadas em preconceitos ideológicos centrados na dicotomia reducionista entre esquerda x direita. Independentemente de ser considerada socialmente justa, a proposta é rejeitada porque foi apresentada pelo outro. Esse comportamento geralmente está mo...tivado pela ignorância, ingenuidade ou por objetivos escusos. Este último, na defesa de interesses pessoais ou de um grupo reduzido, visando a manutenção de privilégios ou a conquista destes. Consequentemente, contrariando o interesse coletivo, ou melhor, público. Esse posicionamento se explica, em parte, porque, seres humanos passíveis de falhas, às vezes, conduzimos nossas ações contaminados pelos vícios em vez de pelas virtudes do espírito.
Infelizmente, TA, a predominância da última posição, em detrimento da primeira, em alguns comentários, nada contribui para o amadurecimento intelectual do grupo. Irrita os participantes do debate, afastando aqueles que contribuem efetivamente na busca de um consenso possível, fundado numa ética universal.
Nossa contribuição será mais eficaz se refletirmos antes de fazermos determinados comentários.
Apoiemo-nos em Gadamer, para justificar possíveis lacunas em nosso discurso. Referindo-se ao “princípio supremo de toda hermenêutica filosófica”, ele afirma que “nunca podemos dizer totalmente aquilo que nós queríamos dizer”. E não estava se referindo ao receio de perseguições políticas, represálias ou quaisquer outros tipos de agressão, e sim, à linguagem. Crítica direcionada, inclusive, às verdades absolutas, conceitos definitivos que engessam o pensamento, impedindo o aprofundamento filosófico e o avanço científico.
Abraços.
Iremar de Paula
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