Um
bom gestor público, antes de tomar uma decisão que dependa de recursos
do erário, deve se fazer (entre outras), as seguintes perguntas:
• Esta obra é necessária?
• Esta obra é prioritária?
• Esta obra é a melhor opção para resolver o problema?
• Esta obra atende aos contribuintes ou apenas aos eleitores?
• Estou representando os contribuintes ou apenas os empresários que contribuíram para minha eleição?
• Trata-se de uma obra fundada numa política de Estado ou numa política de Governo?
• Se o dinheiro saísse do meu bolso, eu contrataria a empresa “A” ou estudaria as propostas de outras?
• O que fazer para que a população acompanhe cada etapa do processo de construção?
• Os mecanismos para denúncias de irregularidades, sugestões e críticas
são eficientes ou acolhem apenas elogios que massageiam meu ego?
• Apesar de legalmente fundamentada, ela é moralmente justificável?
• As sugestões dos contribuintes diretamente atendidos pela obra foram ouvidas?
• Meus assessores estão cientes de que não há necessidade de gastar com
publicidade para divulgar que vai realizar a obra, nem que ela já foi
feita?
• Meus assessores sabem que a publicidade só deve ser usada em campanhas educativas, sem nenhum adereço de cunho eleitoreiro?
• A licitação foi realizada com visibilidade (transparência é pouco), e acesso a todas às informações?
• Será que não esqueci alguma coisa?
Provavelmente, se nossos gestores tomassem estas precauções, muitas
obras seriam consideradas desnecessárias, suspeitas, imorais – segundo
meus critérios - etc. Mais isto é apenas a opinião de um contribuinte
radical, da oposição, do contra, xiita, cri-cri, daquele magrelo (é
assim que se referem a mim), etc. E têm razão! Eu sou tudo isso e muito
mais! Com indignação permanente e visceral, “pero, sin perder la
ternura.”
Iremar de Paula – Ex-pregador de botões em calções.
• Esta obra é necessária?
• Esta obra é prioritária?
• Esta obra é a melhor opção para resolver o problema?
• Esta obra atende aos contribuintes ou apenas aos eleitores?
• Estou representando os contribuintes ou apenas os empresários que contribuíram para minha eleição?
• Trata-se de uma obra fundada numa política de Estado ou numa política de Governo?
• Se o dinheiro saísse do meu bolso, eu contrataria a empresa “A” ou estudaria as propostas de outras?
• O que fazer para que a população acompanhe cada etapa do processo de construção?
• Os mecanismos para denúncias de irregularidades, sugestões e críticas são eficientes ou acolhem apenas elogios que massageiam meu ego?
• Apesar de legalmente fundamentada, ela é moralmente justificável?
• As sugestões dos contribuintes diretamente atendidos pela obra foram ouvidas?
• Meus assessores estão cientes de que não há necessidade de gastar com publicidade para divulgar que vai realizar a obra, nem que ela já foi feita?
• Meus assessores sabem que a publicidade só deve ser usada em campanhas educativas, sem nenhum adereço de cunho eleitoreiro?
• A licitação foi realizada com visibilidade (transparência é pouco), e acesso a todas às informações?
• Será que não esqueci alguma coisa?
Provavelmente, se nossos gestores tomassem estas precauções, muitas obras seriam consideradas desnecessárias, suspeitas, imorais – segundo meus critérios - etc. Mais isto é apenas a opinião de um contribuinte radical, da oposição, do contra, xiita, cri-cri, daquele magrelo (é assim que se referem a mim), etc. E têm razão! Eu sou tudo isso e muito mais! Com indignação permanente e visceral, “pero, sin perder la ternura.”
Iremar de Paula – Ex-pregador de botões em calções.
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