Nenhum vereador ou vereadora aderiu, tampouco se mostrou simpático/a à campanha pela redução do orçamento da Câmara Municipal. É compreensível. Aderir à campanha, lutar pela moralização da Casa, tornando-a minimamente respeitável implicaria na perda de certos privilégios.
Geralmente “legislando” de olho na reeleição, que vereador ou vereadora abriria mão, por exemplo, dos trinta e cinco assessores; cabos eleitorais, para ser exato?
Se cada “assessor“ conquistar um voto por mês, durante os quarenta e oito meses de uma legislatura, a FATURA e a FARTURA estão garantidas. A FRATURA ética, também. E ainda tem os votos obtidos com as diretoras indicadas, os agraciados com boquinhas no Legislativo e no Executivo, fruto de conchavos políticos em troca de apoio e cafunés recíprocos.
Os vereadores já partem com uma dianteira considerável à frente dos demais candidatos.
Os vereadores já partem com uma dianteira considerável à frente dos demais candidatos.
Largar o osso, quer dizer, esse filé mignon seria incompatível com o sistema democrático angrense. Não largam nem amarrados pelos eggs.
É pena.
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