Estava escrito nos livros de Educação Moral e Cívica que eu li no ginasial. Voltando da Baixada Santista, D. Pedro I recebeu de um emissário a notícia que motivou o grito. Às margens do Ipiranga, com a espada em riste, empinando seu imponente cavalo e o próprio nariz, esbravejou o imperador: “Laços fora, soldados! Portugal quer nos escravizar! Independência ou morte!!!
Mas não foi bem assim. Naquela época, as grandes distâncias eram percorridas em lombos de mulas e burros. D. Pedro I, além da marquesa de Santos, havia comido, também, caldeiradas de frutos do mar e estava igual a panela de barro - sem tampa e se acabando pelos fundos! Isso mesmo! Seu ganha-pão estava em brasa! D. Pedro gritava por baixo! Ao longo do percurso, não ficou uma moita sem receber o imperial adubo. Para dar vazão às frequentes e insubordinadas descargas fecais, D. Pedro I não estava vestido com uniforme de gala. No máximo, usava ceroulas.
Logo, ”O Grito do Ipiranga”, imponente cena retratada pelo pintor paraibano Pedro Américo, é o primeiro indício de utilização do photoshop de que se tem notícia no Brasil.
Me corrija, se eu estiver errado.
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