Então, o sujeito recebe para, desavergonhadamente, afagar o ego do seu patrão da vez, transformar os vícios do ficha-suja em virtudes, maquiar rugas de corrupção e se surpreende com os que combatem tais práticas, sem receber nada além da certeza de que está cumprindo o papel de cidadão, manifestando-se contra governos autoritários, persecutórios e corruptos? Sugiro que esse bajulador de aluguel saia da frente do espelho, quando avaliar o caráter dos adversários atuais. Digo atuais porque, tanto faz estar de um lado, quanto do outro. O que pesa na sua decisão é a quantidade de cifras que lhes acenam, durante o leilão das suas convicções político-ideológicas. Convicções, frouxas, essencialmente volúveis, convém ressaltar. Tá dito.
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