quinta-feira, 13 de junho de 2013

Nada é permanente, exceto a mudança.

      Possivelmente, a analogia mais antiga para explicar a Dialética, enquanto “modo de pensarmos as contradições da realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação” (L. Konder), foi utilizada por Heráclito de Éfeso: “Um homem não toma banho duas vezes no mesmo rio porque na segunda vez não será o mesmo homem nem estará se banhando no mesmo rio”. Ambos terão mudado.
      Pela atuação de nossos entes políticos (profissionais), marcada por distribuição de coquetéis, de moções de aplauso, títulos honoríficos; nepotismo, indicações estéreis, assistencialismo etc., deduzimos que eles atravessam o rio Japuíba, e/ou mergulham na Praia do Anil. E, contrariando o que prega o senso comum - mudam as moscas, mas a m... continua a mesma -, Heráclito tinha razão. Na travessia do tempo, a m... fede mais e as moscas aperfeiçoam seus instrumentos de perpetuação no poder. Profissionalizam-se na arte de se dar bem a custa do Erário.
      Pra evitar beicinho, há exceção. Quero crer que haja!

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