A instituição do foro privilegiado no Brasil remonta à época do “descobrimento”. Um dos exemplos vem dos ingleses. Quando passaram a explorar as riquezas tupiniquins - de “corpo presente”, diga-se de passagem, pois a exploração ocorria bem antes, por intermédio de atravessadores – eram julgados por um juiz especial, eleito por eles e devidamente chancelado pelo governo inglês. Deputados, senadores, governadores, presidentes e uma enorme quantidade de autoridades gozam de tal privilégio. Uma contradição, considerando que convivemos num sistema democrático. Privilégio e democracia não combinam.
Eu concordo com o foro privilegiado. Com uma ressalva: que as autoridades beneficiadas tenham o direito compulsório de furar a fila, serem julgadas e condenadas por seus crimes antes dos simples mortais.
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